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Dust in the wind



Às vezes eu paro e penso em pessoas, amigos que eu amo muito e que estão cada vez mais distantes. Não só por falta de esforço de ambas as partes, mas por conta do destino mesmo. Por mais que eu tente, por mais que eu não queira e nade contra a corrente, no fim eu vou ter que deixar levar e aceitar. Porque ninguém tapa o sol com a peneira e nem para a correnteza com as mãos. Não adianta forçar.

Só espero que as pessoas que o tempo for levando de mim, levem consigo o tanto de memória de mim quanto o que eu tenho de amor por elas.

E eu vou sofrer, sim, eu tenho mania de ser besta por quem não merece. Mas eu não ajo e nunca vou agir esperando reciprocidade. É isso que torna o sentimento puro, o resto é egoísmo.

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